Sabe aquelas casas antigas, com
janelas que dividem o quarto com a calçada da rua? Pois é, foi assim: todas as
tardes ela, gordinha, bem humorada e observadora, debruçava sob a janela que
dava para rua e ficava a observar o por do sol e junto com ele, as pessoas que
pela rua passavam. Certa tarde, cumprindo o mesmo ritual, ela mirou uma nota de
r$ 50,00 caída no “passeio”. Ficou louca! Pensou na hora em sair
correndo, dar a volta pela casa e pegar o “seu” achado.
Acontece que quando pensou em pegar a grana, notou que vinha descendo pela rua, a sua comadre. Logo constatou que até dar a volta pela casa, a comadre iria chegar e “achar” e pegar o dindin antes dela.
O que ela fez? Esperou a comadre chegar e pediu que ela pegasse a grana e a entregasse.
A comadre pegou a” bufunfa”, entregou a ela e disse: “perdendo dinheiro comadre?” E ela sorridente respondeu: “não, estou é achando”.
Fato verídico e aconteceu com uma tia avó que hoje provavelmente está no céu “achando” um monte de outras coisas.
Moral da história: dá pra ser
esperto, sem ser desonesto!
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